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Eu, amo a minha Igreja

Atualizado: 20 de jan. de 2021

É dever de todo católico amar a Igreja profundamente.

Ela é o meio que Deus Pai escolheu para salvar-nos, depois que o pecado entrou em nossa História. É o corpo Místico do seu Filho, no qual Ele nos reúne como uma só família de Deus. O Concílio Vaticano II nos ensina que:

"A Igreja é, em Cristo, como que o sacramento ou o sinal e instrumento da íntima reunião com Deus e da unidade de todo o gênero humano (LG-1). Ela é o instrumento da Redenção de todos os homens (LG-9), sacramento universal da salvação (LG-48), pelo qual Cristo manifesta e atualiza o amor de Deus pelos homens (LG-45). Ela é o projeto visível do amor de Deus pela humanidade, disse o Papa Paulo VI. Pela Igreja, ensina o Catecismo, Deus quer transformar o gênero humano no único povo de Deus, consagrado no único templo do Espírito Santo" (CIC N° 776).

A Igreja é a nossa Mãe; é através dela que renascemos para Deus, através do Batismo; por isso, deve ser conhecida, amada, respeitada, obedecida e defendida.

Só ela perdoa os nossos pecados. É ela e somente ela, que nos dá o Corpo e o Sangue do Senhor na Sagrada Eucaristia, para remédio e sustento de nossas forças. É ela que nos dá a efusão do Espírito Santo pela Crisma. É ela que transforma em sacramento e benção a nossa união conjugal; é ela e somente ela, que nos dá os sacerdotes; é ela que, enfim, nos unge no leito da dor e da morte.

É ela que nos levará ao céu; e é por ela que viveremos a eternidade em Deus. Ela é a Noiva do Cordeiro. Quem a rejeita, conscientemente, rejeita a própria salvação e o próprio Deus que a instituiu, diz o Catecismo: Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição, [o Concílio] ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho da salvação é Cristo, que se torna nos presente no seu Corpo, que é a Igreja.

Santa Tereza de Ávila, no seu Caminho de Perfeição, diz: Procurai a limpeza de consciência e humildade, desprezo de todas as coisas do mundo e fé inabalável no que ensina a santa Madre Igreja ( Ed. Paulinas, 2. ed., pag 129,1979, SP ). A Igreja é a Esposa de Cristo, e por ela, Ele derramou o seu Sangue (Ef 5,26). Os Santos Padres gostavam de compará-la à Arca de Noé, a única que salva do dilúvio (1Pe 3,20-21). Nela vive o Senhor. Ela é a nossa garantia de paz, verdade e salvação. Infelizmente essa boa Mãe é tantas vezes mau amada por muitos dos seus filhos. Muitos não a conhecem, e por isso não a amam. A desprezam, a criticam, a ofendem, sem perceber que estão ofendendo e magoando o próprio Jesus.

A Igreja é divina e humana, por isso é santa, embora formada por pecadores; mas invencível e infalível quando ensina a fé e a moral, pois tem a assistência do próprio Senhor que nela vive continuamente. Eis que estarei convosco todos os dias… Não nos desesperemos e nem desanimemos com os erros e com os pecados dos seus membros; por mais que eles sejam abundantes não conseguirão afundar a barca de Pedro, que recebeu do Senhor a garantia de que as portas do inferno jamais prevalecerão contra ela. A parte humana, que somos nós, sempre será falha, mas a sua alma, o Espírito Santo, jamais permitirá que ela erre o seu caminho.

Jesus lhe prometeu, antes de sofrer a Paixão: ‘Muitas coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não a podeis suportar agora. Mas quando vier o Paráclito, o Espírito da verdade, ensinar-vos-á toda a verdade…'(Jo16,12).

  • TESTEMUNHO:

Monsenhor Ignatius Ong Pin-Mei, Bispo de Shangai, no dia seguinte de sua libertação, depois de passar trinta longos anos nos cárceres da China comunista, por amor a Cristo e à Igreja Católica.

Assim se expressou: ‘Eu fiquei fiel à Igreja Católica Romana.

Trinta anos de prisão não me mudaram. Eu guardei a fé. Eu estou pronto amanhã a voltar novamente à prisão para defender minha fé'(PR). Que estas palavras sirvam de estímulo para aqueles católicos de pouca convicção, que por qualquer erro dos homens da Igreja, já querem abandoná-la ou desprezá-la.

Que sirvam também àqueles que, conhecendo o ensinamento da Igreja sobre os assuntos da fé e da moral, no entanto, preferem ‘seguir a própria consciência’, ao invés de seguir aquilo que ensina a Igreja, com a assistência do Espírito Santo. Ele mesmo é a ‘Memória viva da Igreja’.









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